Quarta-feira da 4ª Semana Comum. Evangelho do dia: Marcos 6,1-6.

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Seguidoras e seguidores de Jesus,
O Senhor é Nosso Deus!
As palavras de Jesus tinham o Pai como origem. 
Elas eram palavras que o Pai queria dirigir à humanidade.
Com a bênção de Deus sob o manto de Nossa Senhora
Pe. Agenor Sbaraini, CS
 

Aleluia, aleluia, aleluia.
Minhas ovelhas escutam minha voz; eu as conheço e elas me seguem (Jo 10,27).

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos.


Naquele tempo, 6 1 depois, Jesus partiu dali e foi para a sua pátria, seguido de seus discípulos. 2 Quando chegou o dia de sábado, começou a ensinar na sinagoga. Muitos o ouviam e, tomados de admiração, diziam: “Donde lhe vem isso? Que sabedoria é essa que lhe foi dada, e como se operam por suas mãos tão grandes milagres?
3 Não é ele o carpinteiro, o filho de Maria, o irmão de Tiago, de José, de Judas e de Simão? Não vivem aqui entre nós também suas irmãs?” E ficaram perplexos a seu respeito.
4 Mas Jesus disse-lhes: “Um profeta só é desprezado na sua pátria, entre os seus parentes e na sua própria casa”.
5 Não pôde fazer ali milagre algum. Curou apenas alguns poucos enfermos, impondo-lhes as mãos.
6 Admirava-se ele da desconfiança deles. E ensinando, percorria as aldeias circunvizinhas.
Palavra da Salvação.

Meditando o evangelho – fonte: www.domtotal.com

QUE SABEDORIA É ESSA?


A sabedoria manifestada pelos ensinamentos de Jesus deixava atônito o povo de sua cidade. Seu povo não podia entender como o filho de um carpinteiro, tão conhecido de todos, podia falar com tanta segurança a respeito de coisas elevadas. Outro argumento fundava-se na convivência deles com Jesus e seus parentes, tudo dentro da mais total normalidade, sem nada de extraordinário. Também não constava que Jesus tivesse sido instruído por algum rabino famoso da época. Resultado, recusaram-se a dar crédito às palavras de Jesus. Antes, as puseram sob suspeita.
Efetivamente, o povo de Nazaré não podia valorizar a sabedoria de Jesus por julgá-la a partir de critérios humanos de aquisição de sabedoria. A fonte da sabedoria de Jesus, porém, estava radicada no Pai, cujas palavras proclamava. Não era uma sabedoria adquirida com os meios humanos, nem tinha como ponto de partida concepções humanas. As palavras de Jesus tinham o Pai como origem. Elas eram palavras que o Pai queria dirigir à humanidade. Por isso, era inútil comparar o ensinamento de Jesus com o dos mestres da lei. Havia entre eles uma enorme diferença.
Jesus refez o caminho dos profetas rejeitados na sua própria terra, pelos de sua casa. O discípulo arrisca-se a rejeitar Jesus,  se não reconhecer a origem divina de suas palavras.

Oração
Senhor Jesus, possa eu reconhecer a origem de sua palavras e acolhê-las como expressão da sabedoria divina.

Terça feira da 4ª Semana Comum. Evangelho do dia: Marcos 5,21-43.

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Discípulas e discípulos de Jesus,
Paz e bem a todos.
No evangelho de  hoje percebemos que Jesus  não se furtava de mostrar-se misericordioso com quem dele se aproximava. Não havia quem recorresse a ele e não fosse atendido. A única condição que exigia era a fé.
Com a bênção de Deus sob o manto de Nossa Senhora
Pe. Agenor Sbaraini, CS
 


Aleluia, aleluia, aleluia.
Cristo tomou sobre si nossas dores, carregou em seu corpo as nossas fraquezas (Mt 8,17).

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos.


5 21 Tendo Jesus navegado outra vez para a margem oposta, de novo afluiu a ele uma grande multidão. Ele se achava à beira do mar, quando
22 um dos chefes da sinagoga, chamado Jairo, se apresentou e, à sua vista, lançou-se-lhe aos pés,
23 rogando-lhe com insistência: “Minha filhinha está nas últimas. Vem, impõe-lhe as mãos para que se salve e viva”.
24 Jesus foi com ele e grande multidão o seguia, comprimindo-o.
25 Ora, havia ali uma mulher que já por doze anos padecia de um fluxo de sangue.
26 Sofrera muito nas mãos de vários médicos, gastando tudo o que possuía, sem achar nenhum alívio; pelo contrário, piorava cada vez mais.
27 Tendo ela ouvido falar de Jesus, veio por detrás, entre a multidão, e tocou-lhe no manto.
28 Dizia ela consigo: “Se tocar, ainda que seja na orla do seu manto, estarei curada”.
29 Ora, no mesmo instante se lhe estancou a fonte de sangue, e ela teve a sensação de estar curada.
30 Jesus percebeu imediatamente que saíra dele uma força e, voltando-se para o povo, perguntou: “Quem tocou minhas vestes?”
31 Responderam-lhe os seus discípulos: “Vês que a multidão te comprime e perguntas: ‘Quem me tocou?’”
32 E ele olhava em derredor para ver quem o fizera.
33 Ora, a mulher, atemorizada e trêmula, sabendo o que nela se tinha passado, veio lançar-se-lhe aos pés e contou-lhe toda a verdade.
34 Mas ele lhe disse: “Filha, a tua fé te salvou. Vai em paz e sê curada do teu mal”.
35 Enquanto ainda falava, chegou alguém da casa do chefe da sinagoga, anunciando: “Tua filha morreu. Para que ainda incomodas o Mestre?”
36 Ouvindo Jesus a notícia que era transmitida, dirigiu-se ao chefe da sinagoga: “Não temas; crê somente”.
37 E não permitiu que ninguém o acompanhasse, senão Pedro, Tiago e João, irmão de Tiago.
38 Ao chegar à casa do chefe da sinagoga, viu o alvoroço e os que estavam chorando e fazendo grandes lamentações.
39 Ele entrou e disse-lhes: “Por que todo esse barulho e esses choros? A menina não morreu. Ela está dormindo”.
40 Mas riam-se dele. Contudo, tendo mandado sair todos, tomou o pai e a mãe da menina e os que levava consigo, e entrou onde a menina estava deitada.
41 Segurou a mão da menina e disse-lhe: “Talita cumi, que quer dizer: ‘Menina, ordeno-te, levanta-te!’”
42 E imediatamente a menina se levantou e se pôs a caminhar (pois contava doze anos). Eles ficaram assombrados.
43 Ordenou-lhes severamente que ninguém o soubesse, e mandou que lhe dessem de comer.Jesus de Nazaré
Palavra da Salvação.

Meditando o evangelho – fonte: www.domtotal.com

DOIS GESTOS DE MISERICÓRDIA

Jesus não se furtava de mostrar-se misericordioso com quem dele se aproximava. Não havia quem recorresse a ele e não fosse atendido. A única condição que exigia era a fé.
A misericórdia de Jesus manifestava-se, fundamentalmente, em forma de restauração da vida. Por isso, sensibilizou-se com o pedido comovente de um pai, cuja filhinha estava à beira da morte. Jesus foi salvá-la, exigindo do pai apenas a fé. A multidão incrédula ridicularizava Jesus por ter afirmado que a menina não estava morta, mas apenas dormindo. Mas, a fé daquele pai não ficou sem resposta. A misericórdia de Jesus devolveu-lhe a filha sã e salva.
Na mesma circunstância, uma mulher que sofria de uma hemorragia, há muito tempo, também recorreu a Jesus, para ser curada. Diferentemente do chefe da sinagoga, ela agiu às escondidas: pensou em ser agraciada, com o dom da cura, sem que Jesus mesmo percebesse. Entretanto, ele não se deixou pegar de surpresa, pois a mulher, já curada, foi obrigada a sair do anonimato.
Jesus não deixou passar em silêncio aquele gesto de profunda fé. Ele mesmo declarou ter sido a fé quem a levara a obter a cura, conduzindo-a à vida, cuja fonte é o próprio Jesus.

Oração
Senhor Jesus, reforça minha fé, para que eu também possa desfrutar da vida que brota de ti.

Quarta Semana Comum. Evangelho do dia: Marcos 5,1-20.

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Seguidoras e seguidores de Jesus,
Bom início de semana de trabalho!
A Glória de Deus é o homem vivo. Como pode considerar-se vivo um homem sem liberdade?
Com a bênção de Deus sob o manto de Nossa Senhora?
Pe. Agenor Sbaraini, CS
 


Aleluia, aleluia, aleluia.
Um grande profeta surgiu entre nós e Deus visitou o seu povo, aleluia! (Lc 7,16).

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos.


5 1 Passaram à outra margem do lago, ao território dos gerasenos.
2 Assim que saíram da barca, um homem possesso do espírito imundo saiu do cemitério
3 onde tinha seu refúgio e veio-lhe ao encontro. Não podiam atá-lo nem com cadeia, mesmo nos sepulcros,
4 pois tinha sido ligado muitas vezes com grilhões e cadeias, mas os despedaçara e ninguém o podia subjugar.
5 Sempre, dia e noite, andava pelos sepulcros e nos montes, gritando e ferindo-se com pedras.
6 Vendo Jesus de longe, correu e prostrou-se diante dele, gritando em alta voz:
7 “Que queres de mim, Jesus, Filho do Deus Altíssimo?Conjuro-te por Deus, que não me atormentes.
8 É que Jesus lhe dizia: Espírito imundo, sai deste homem!”
9 Perguntou-lhe Jesus: “Qual é o teu nome?” Respondeu-lhe: “Legião é o meu nome, porque somos muitos”.
10 E pediam-lhe com instância que não os lançasse fora daquela região.
11 Ora, uma grande manada de porcos andava pastando ali junto do monte.
12 E os espíritos suplicavam-lhe: “Manda-nos para os porcos, para entrarmos neles”.
13 Jesus lhos permitiu. Então os espíritos imundos, tendo saído, entraram nos porcos; e a manada, de uns dois mil, precipitou-se no mar, afogando-se.
14 Fugiram os pastores e narraram o fato na cidade e pelos arredores. Então saíram a ver o que tinha acontecido.
15 Aproximaram-se de Jesus e viram o possesso assentado, coberto com seu manto e calmo, ele que tinha sido possuído pela Legião. E o pânico apoderou-se deles.
16 As testemunhas do fato contaram-lhes como havia acontecido isso ao endemoninhado, e o caso dos porcos.
17 Começaram então a rogar-lhe que se retirasse da sua região.
18 Quando ele subia para a barca, veio o que tinha sido possesso e pediu-lhe permissão de acompanhá-lo.
19 Jesus não o admitiu, mas disse-lhe: “Vai para casa, para junto dos teus e anuncia-lhes tudo o que o Senhor fez por ti, e como se compadeceu de ti”.
20 Foi-se ele e começou a publicar, na Decápole, tudo o que Jesus lhe havia feito. E todos se admiravam.
Palavra da Salvação.

Meditando o evangelho – www.domtotal.com

A LIBERTAÇÃO DO MAL
Jesus também manifestou seu poder além das fronteiras de Israel, fazendo os pagãos se beneficiarem da presença do Reino. O gesto de Jesus indicava aos discípulos os caminhos que teriam pela frente, no seu afã missionário. O evangelho deveria ser levado até os pagãos.
O encontro com um homem possuído pelo espírito imundo não assustou Jesus. Impressiona seu alto grau de insociabilidade. Sua condição era apavorante! Porém, mesmo em terras estrangeiras, o espírito imundo reconheceu ser Jesus o Filho do Deus Altíssimo, que veio para atormentá-lo. E Jesus, como sempre, veio em socorro daquela pobre criatura, compadecido dela, para libertá-la de sua terrível escravidão.
O pedido da legião de espíritos para entrarem na manada de porcos indica que seu lugar de moradia não é o ser humano, mas, sim, o mundo da impureza, simbolizado pelos animais impuros. Os porcos, porém, se lançam no mar, símbolo das forças incontroladas do mal, significando que, pela ação de Jesus, o poder do mal foi aniquilado. Liberto do poder do mal, o homem retomou a convivência social, para espanto de muitos.
A reação do povo do lugar foi de rejeição a Jesus. Sua presença poderia arruinar a economia local. Eles o expulsaram para defender seus interesses. Porém, o homem liberto se encarregou de proclamar as grandes coisas que Jesus fez por ele.

Oração
Senhor Jesus, expulsa, com a força da tua palavra, o espírito do mal que insiste em manter a humanidade cativa do seu poder.

Sexta-feira da 3ª Semana Comum. Evangelho do dia: Lucas 10,1-9.

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Aleluia, aleluia, aleluia.
O Espírito do Senhor repousa sobre mim e enviou-me a anunciar aos pobres o Evangelho (Lc 4,18).

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.


10 1 Depois disso, designou o Senhor ainda setenta e dois outros discípulos e mandou-os, dois a dois, adiante de si, por todas as cidades e lugares para onde ele tinha de ir.
2 Disse-lhes: “Grande é a messe, mas poucos são os operários. Rogai ao Senhor da messe que mande operários para a sua messe.
3 Ide; eis que vos envio como cordeiros entre lobos.
4 Não leveis bolsa nem mochila, nem calçado e a ninguém saudeis pelo caminho.
5 Em toda casa em que entrardes, dizei primeiro: ‘Paz a esta casa!’
6 Se ali houver algum homem pacífico, repousará sobre ele a vossa paz; mas, se não houver, ela tornará para vós.
7 Permanecei na mesma casa, comei e bebei do que eles tiverem, pois o operário é digno do seu salário. Não andeis de casa em casa.
8 Em qualquer cidade em que entrardes e vos receberem, comei o que se vos servir.
9 Curai os enfermos que nela houver e dizei-lhes: ‘O Reino de Deus está próximo’”.
Palavra da Salvação.

Meditando o evangelho – www.domtotal.com

A NECESSIDADE DE OPERÁRIOS

Confrontando-se com a grandiosidade da missão, Jesus reconhece a necessidade de contar com colaboradores, para poder levá-la adiante, a contento. Depois de ter enviado os doze apóstolos, o Mestre enviou, também, outros setenta e dois discípulos, com a tarefa de preparar as cidades e povoados para a sua passagem, ou seja, predispô-los para acolher a sua mensagem.
Os discípulos são orientados a suplicar ao Pai – Senhor da messe – para enviar muitas outras pessoas, dispostas a assumirem a missão evangelizadora. É ele quem tem a iniciativa da vocação e da missão. Devem evitar qualquer pretensão humana de querer arrogar-se tais dons. Todos dependem de quem os chamou e enviou.
Que tipo de operário requer-se para o serviço do Reino? É preciso que seja uma pessoa cheia de coragem, predisposta a viver na pobreza, capaz de adaptar-se a qualquer tipo de acolhida que lhe for oferecida, disposta a partilhar a vida de quem a acolhe, totalmente disponível para o serviço aos doentes e marginalizados, pronta a viver a experiência do fracasso, com otimismo, sem deixar-se abater.
Quem tem estas disposições internas, deve estar atento. Pode ser que o Senhor queira enviá-lo para trabalhar na sua messe. Por que não dizer um sim corajoso e generoso?

Oração
Espírito de coragem e generosidade, predisponha-me para trabalhar na messe do Senhor, concedendo-me os pré-requisitos necessários para um serviço eficaz.

12 de janeiro. 2º Dia da Novena a São Sebastião. Evangelho do dia: Marcos 2,1-12

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Discípulas e discípulos de Jesus,
O Senhor está no meio de nos!
A «palavra», em Jesus, consiste em «falar» e em «fazer». Por isso, as curas realizadas por Jesus são «palavra». Marcos, depois de nos dizer que Jesus «anunciava a palavra» (v. 2), oferece-nos um exemplo plástico dessa «palavra atuante».
Com a bênção de Deus sob o manto de Nossa Senhora.
Pe. Agenor Sbaraini, CS
 

Evangelho do dia: (Marcos 2,1-12)

Aleluia, aleluia, aleluia.
Um grande profeta surgiu entre nós e Deus visitou o seu povo, aleluia (Lc 7,16).

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos.
2 1 Alguns dias depois, Jesus entrou novamente em Cafarnaum e souberam que ele estava em casa.
2 Reuniu-se uma tal multidão, que não podiam encontrar lugar nem mesmo junto à porta. E ele os instruía.
3 Trouxeram-lhe um paralítico, carregado por quatro homens.
4 Como não pudessem apresentar-lho por causa da multidão, descobriram o teto por cima do lugar onde Jesus se achava e, por uma abertura, desceram o leito em que jazia o paralítico.
5 Jesus, vendo-lhes a fé, disse ao paralítico: “Filho, perdoados te são os pecados.”
6 Ora, estavam ali sentados alguns escribas, que diziam uns aos outros:
7 “Como pode este homem falar assim? Ele blasfema. Quem pode perdoar pecados senão Deus?”
8 Mas Jesus, penetrando logo com seu espírito em seus íntimos pensamentos, disse-lhes: “Por que pensais isto nos vossos corações?
9 Que é mais fácil dizer ao paralítico: Os pecados te são perdoados, ou dizer: Levanta-te, toma o teu leito e anda?
10 Ora, para que conheçais o poder concedido ao Filho dó homem sobre a terra (disse ao paralítico),
11 eu te ordeno: levanta-te, toma o teu leito e vai para casa.”
12 No mesmo instante, ele se levantou e, tomando o leito, foi-se embora à vista de todos. A multidão inteira encheu-se de profunda admiração e puseram-se a louvar a Deus, dizendo: “Nunca vimos coisa semelhante.”
Palavra da Salvação.

Meditando o evangelho – fonte: www.domtotal.com

O PODER DA FÉ

Os gestos poderosos realizados por Jesus pressupunham a fé por parte de quem se beneficiava deles. Não eram gestos mágicos, cujos efeitos independiam da liberdade humana. Antes, fluíam de uma relação com Jesus, onde o amor se manifestava em forma de misericórdia.
Jesus defrontou-se com muitas pessoas cujas expressões de fé o sensibilizavam. A fé do homem carente de cura para sua paralisia e de seus ajudantes foi claramente observada por Jesus. Ela não foi expressa com palavras, mas se escondeu atrás da sucessão de gestos que os fizeram chegar até Jesus. A fé os moveu a procurar Jesus como única possibilidade de solução para aquela grave doença. Levou-os a recorrer a um caminho difícil e perigoso para atingir seu objetivo. Deu ao doente uma certeza tal no poder de Jesus, a ponto de não hesitar em cumprir a ordem recebida, levantando-se e indo embora carregando o leito onde jazia. Na raiz do milagre, portanto, estava uma fé entranhada em Jesus.
Muitos, ao contemplarem o milagre, puseram-se a louvar a Deus que ofereceu à humanidade um dom tão excelente. Os milagres, todavia, tinham um objetivo mais radical: levar ao reconhecimento de Jesus como Filho de Deus. Em outras palavras, eles visavam suscitar a fé em Jesus e o seu seguimento.

Oração
Senhor Jesus, suscita no meu coração uma fé profunda em ti que me faça capaz de experimentar a grandeza de tua misericórdia.

Segundo Dia, reflexão: São Sebastião, testemunha de caridade. Sebastião, feito cristão pelo batismo, começou a ser, em Roma, entre muitos coirmãos na fé, vivo testemunho de caridade. Dizem os historiadores que, como conseqüência das perseguições, eram então numerosos os prisioneiros e os que se tornavam pobres porque o governo seqüestrava os seus bens. Sebastião deu-se ao intenso exercício da caridade, visitando os encarcerados e confortando-os, encorajando-os e ajudando os que foram atingidos pela pobreza. Muito antes, pois, de dar o testemunho do martírio, Sebastião dava perante todos o testemunho da caridade. Hoje em dia são muitas pessoas marginalizadas e desempregadas. É, certamente, a nova legião de sofredores mais característica de nossos dias. Só a caridade dos verdadeiramente cristãos poderá socorre-los, ampara-los e estimulá-los. São Sebastião se apresenta, assim como modelo e exemplo que devemos imitar. E, certamente também, como intercessor no céu, por aqueles que sofrem entre nós privações e falta de conforto. Peçamos a nosso santo resignação para os que sofrem e coragem para sermos todos testemunhas da caridade fraterna.

Oração: Ó glorioso Santo, que nos legais tão belo exemplo de coragem e caridade, nós vos pedimos que nos alcanceis de Deus o amparo para os pobres e marginalizados, e, para todos os cristãos, particularmente para nós que vos reverenciamos nesta novena, a graça do andor na caridade e da comiseração para com os sofredores. Por Cristo nosso Senhor, na unidade do espírito Santo. Amém. Pai-nosso, Ave-Maria e Glória ao Pai. São Sebastião, rogai por nós !

11 de janeiro. 1º dia da Novena à São Sebastião.

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São Sebastião era um soldado romano que foi martirizado por professar e não renegar a fé em Cristo Jesus. Sua história é conhecida somente pelas atas romanas de sua condenação e martírio. Nessas atas de martírio de cristãos, os escribas escreviam dando poucos detalhes sobre o martirizado e muitos detalhes sobre as torturas e sofrimentos causados a eles antes de morrerem. Essas atas eram expostas ao público nas cidades com o fim de desestimular a adesão ao cristianismo.

Bendito de São Sebastião

  1. A ti santo, hoje damos louvores, grande mártir, são Sebastião. Que da morte afrontaste os horrores,\: indo à gloria reinar em Sião.
  1. Protetor desta terra querida, livrai-nos dos flagelos mortais. Dai-nos paz pura e santa vida, \: para a glória gozar imortais.
  1. Tu, válido dos reis deste mundo, não te deixas da honra embair. Antes dar-lhe o desprezo profundo,\: para a glória do céu possuir.
  1. Vindo à hora das lutas tremendas, então mostra teu grande valor. Nem a dor nem as penas atentas,\: para a glória gozar do Senhor.
  1. Oh meu santo, se és verdade eterna, que coroa terás que vencer, belo trono na casa paterna,\: grande glória foste receber.
  1. Três batalhas tremendas vencestes: a abastança, a grandeza e o prazer. Três triunfos que cá merecestes,\: tríplice glória que sempre hás de ter.
  1. Duras setas em ti cravaram, a teu corpo ferindo mortal. Mas ao invés da morte que te deram,\: foi à glória, a coroa imortal.
  1. Grande santo alcança-me da glória força contra as más inclinações. De mim mesmo constante vitória, \: a vitória de minhas paixões.
  1. Tuas setas sagradas derribem de minha alma, inimigos cruéis, que invisíveis ferir-me pretendem,\: e da glória furtar-me os lauréis.
  1. Deste mundo em que vivo, os perigos dá-me sempre eu feliz evitar. Põe minha alma em seguros abrigos,\: até na glória sem fim descansar.

São Sebastião, testemunho de fé. Ao iniciar hoje os festejos deste glorioso Santo, coloque-nos diante dele como um exemplo vivíssimo de fé. Ele foi cristão nos tempos do Imperador Diocleciano em Roma. Viveu em tempos de perseguição. Muitos foram presos, degredados e mortos, em Roma, por causa de Jesus Cristo. Naqueles tempos não era fácil ser cristão. São Sebastião era Capitão da Guarda do Imperador. Mesmo conhecendo melhor que todos o risco que ia correr, pediu para ser admitido como cristão. Passou pelo catecumenato, foi instruído sobre os compromissos de fé, e recebeu, conscientemente o batismo. Hoje não corremos risco por sermos cristãos. Entretanto, muita gente renegava a fé do seu batismo. Muitas vezes passa até para outras religiões ou freqüenta a macumba. Peçamos a Deus, pela intercessão do glorioso São Sebastião, que nossa fé seja robustecida. Que tenhamos coragem de professa-la em todas as circunstâncias e de jamais renega-la por nenhum motivo. 
 
Oração: Ó glorioso Santo, que fostes tão corajoso em viver como cristão num meio tão adverso à fé; alcançai-nos de Deus, por Jesus Cristo, a graça de uma ardente fé, corajosa e destemida nas adversidades e que possamos, unidos a Cristo pela graça, dar testemunho daquilo que professamos em nosso batismo. Por Cristo nosso senhor, na unidade do Espírito Santo. Amém. Pai-Nosso, Ave-Maria, Glória ao Pai. São Sebastião, rogai por nós!

Ladainha de São Sebastião

D. Senhor, tende piedade de nós. T. Senhor, tende piedade de nós.

D. Cristo, tende piedade de nós. T. Cristo, tende piedade de nós.

D. Senhor, tende piedade de nós. T. Senhor, tende piedade de nós.

D. Cristo, ouvi-nos. T. Cristo, ouvi-nos

D. Cristo, atendei-nos. T. Cristo, atendei-nos.

D. Deus Pai do céu, T. Tende piedade de nós.

D. Deus Filho Redentor do mundo, T. Tende piedade de nós.

D. Deus Espírito Santo, T. Tende piedade de nós.

D. Santíssima Trindade, que sois um só Deus, T. Tende piedade de nós

D. Santa Maria, Rainha dos Mártires, T. Rogai por nós.

D. São Sebastião, Mensageiro da Paz, T. Rogai por nós.

D. Valente defensor do Evangelho, T. Rogai por nós.

D. Fiel imitador dos Apóstolos, T. Rogai por nós.

D. Invencível atleta da fé, T. Rogai por nós.

D. Morada do Espírito Santo, T. Rogai por nós.

D. Estrela radiante de sabedoria e humildade, T. Rogai por nós.

D. Protetor contra as guerras, T. Rogai por nós.

D. Radiante luzeiro de justiça e caridade, T. Rogai por nós.

D. Guardião perpétuo da Juventude, T. Rogai por nós.

D. Defensor poderoso contra a fome e as epidemias, T. Rogai por nós.

D. Escudo vitorioso contra os ataques do inferno, T. Rogai por nós.

D. Patrono e modelo dos militares, T. Rogai por nós.

D. Socorro contra as doenças e as calamidades, T. Rogai por nós.

D. Restaurador da paz entre os homens, T. Rogai por nós.

D. Consolação e esperança dos prisioneiros, T. Rogai por nós.

D. Profeta e Vítima do amor de Jesus Cristo, T. Rogai por nós.

D. Guerreiro defensor de vossos devotos, T. Rogai por nós.

D. Advogado dos desesperados e dos pecadores, T. Rogai por nós.

D. Querubim abrasado de zelo pela glória de Deus, T. Rogai por nós.

D. Porta-Estandarte da Cruz, T. Rogai por nós.

D. Servo e mensageiro da Santíssima Trindade, T. Rogai por nós.

D. Auxílio em nossas necessidades, T. Rogai por nós.

D. São Sebastião, cujo corpo foi dolorosamente transpassado por setas, T. Rogai por nós.

D. São Sebastião, que fostes cruelmente humilhado e açoitado, T. Rogai por nós.

D. São Sebastião, que sofrestes um duplo e heróico martírio, T. Rogai por nós.

D. São Sebastião, que tudo renunciastes para ganhar a Cristo, T. Rogai por nós.

D. São Sebastião, manso como um cordeiro levado ao sacrifício, T. Rogai por nós.

D. São Sebastião, confortado pelo anjos em vosso martírio, T. Rogai por nós.

D. São Sebastião, coroado de incomparável glória no céu, T. Rogai por nós.

D. São Sebastião, admirável Padroeiro do Rio de Janeiro, T. Rogai por nós.

D. São Sebastião intercessor nosso junto ao trono do Altíssimo, T. Rogai por nós.

D. São Sebastião, cuja memória durará por todos os séculos, T. Rogai por nós.

D. São Sebastião, Mensageiro da Paz. T. Rogai por nós.

D. Cordeiro de Deus que tirais os pecados do mundo, T. Perdoai-nos Senhor.

D. Cordeiro de Deus que tirais os pecados do mundo, T. Ouvi-nos Senhor.

D. Cordeiro de Deus que tirais os pecados do mundo, T. Tende piedade de nós.

D. Rogai por nós, glorioso São Sebastião, T. Para que sejamos dignos das promessas de Cristo.

D. Oremos: Deus onipotente e misericordioso, destes a São Sebastião superar as torturas do martírio. Concedei que, celebrando o dia do seu triunfo, passemos invictos por entre as ciladas do inimigo, graças à vossa proteção. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. T. Amém.

Quarta-feira da 1ª Semana Comum. Evangelho do dia: Marcos 1,29-39.

Terça-feira da 1ª Semana do Tempo Comum. Evangelho do dia: Marcos 1,21-28.

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Aleluia, aleluia, aleluia. 
Acolhei a palavra de Deus não como palavra humana, mas como mensagem de Deus, o que ela é, em verdade! (1Ts 2,13).
 
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos.


1 21 Jesus e seus discípulos dirigiram-se para Cafarnaum. E já no dia de sábado, Jesus entrou na sinagoga e pôs-se a ensinar.
22 Maravilhavam-se da sua doutrina, porque os ensinava como quem tem autoridade e não como os escribas.
23 Ora, na sinagoga deles achava-se um homem possesso de um espírito imundo, que gritou:
24 “Que tens tu conosco, Jesus de Nazaré? Vieste perder-nos? Sei quem és: o Santo de Deus!
25 Mas Jesus intimou-o, dizendo: “Cala-te, sai deste homem!”
26 O espírito imundo agitou-o violentamente e, dando um grande grito, saiu.
27 Ficaram todos tão admirados, que perguntavam uns aos outros: “Que é isto? Eis um ensinamento novo, e feito com autoridade; além disso, ele manda até nos espíritos imundos e lhe obedecem!”
28 A sua fama divulgou-se logo por todos os arredores da Galiléia.
Palavra da Salvação.

Meditando o evangelho- fonte: www.domtotal.com

PERSONALIDADES INCOMPATÍVEIS

A pergunta desesperada do homem possuído por um espírito imundo revela a incompatibilidade radical que existe entre Jesus e tudo quanto lhe é contrário. A frase “Que temos nós contigo, Jesus de Nazaré?” pode ser assim desdobrada: “Que existe em comum entre nós?”; “O que você está querendo fazer conosco?”; “Qual a sua intenção a nosso respeito?”.
Evidentemente, entre Jesus e o espírito imundo nada havia em comum. Um libertava o ser humano, o outro o escravizava. Um recuperava as pessoas para Deus, já o outro as afastava sempre mais do projeto do Pai, numa aberta afronta a ele. Um restaurava no coração humano o sentido da vida fraterna e solidária, o outro, pelo contrário, gerava discórdia e divisão. Um encarnava a novidade da misericórdia de Deus, o outro insistia no caminho inconveniente da soberba. Por isso, a única intenção de Jesus era derrotar este espírito mau.
À ordem do Mestre, ele deixou o possesso, depois de agitá-lo violentamente e fazer grande alarido.
Esta é a imagem do que se passa no coração de cada um de nós: o mau espírito reluta em abandonar o espaço conquistado no nosso interior. Se não nos deixamos ajudar por Jesus, corremos o risco de permanecer escravos desse espírito do mal. O discipulado cristão exige que façamos a experiência de ser libertados pelo Mestre, pois é impossível compatibilizá-lo com as forças do mal que age dentro de nós.

Oração
Pai, dá-me forças para que jamais eu permita ao poder do mal prevalecer sobre mim. Seja o meu coração totalmente voltado para ti e para o teu Reino

8 de janeiro: Batismo do Senhor.

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Evangelho do dia: (Marcos 1,7-11)

Aleluia, aleluia, aleluia.
Abriram-se os céus e fez-se ouvir a voz do Pai: Eis meu filho muito amado; escutai-o, todos vós! (Mc 9,7)

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos.


1 7 João Batista pôs-se a proclamar: “Depois de mim vem outro mais poderoso do que eu, ante o qual não sou digno de me prostrar para desatar-lhe a correia do calçado.
8 Eu vos batizei com água; ele, porém, vos batizará no Espírito Santo.”
9 Ora, naqueles dias veio Jesus de Nazaré, da Galiléia, e foi batizado por João no Jordão.
10 No momento em que Jesus saía da água, João viu os céus abertos e descer o Espírito em forma de pomba sobre ele.
11 E ouviu-se dos céus uma voz: “Tu és o meu Filho muito amado; em ti ponho minha afeição.”
Palavra da Salvação.

Meditando o evangelho – fonte: www.domtotal.com

O FILHO QUERIDO

Jesus se fez presente na história humana, na condição de Filho querido de Deus, enviado como portador de salvação para a humanidade. Este é um dado fundamental para compreender tudo quanto diz respeito a ele.
Os Evangelhos patenteiam a filiação divina de Jesus, desde o início do seu ministério. Seu batismo foi marcado por uma manifestação de Deus, que proclamou ser Jesus seu filho querido, no qual só encontra alegria. Desta forma, o Pai já está dando sua anuência a toda ação futura de Jesus. Sendo motivo de prazer para o Pai, nada do que Jesus fará poderá opor-se à vontade paterna. Antes, seu agir deverá ser expressão do querer do Pai, que se saberá agindo na ação de Jesus.
A consciência de ser Filho deu a Jesus uma liberdade inaudita. O Pai constituiu-se como o único absoluto de sua vida. Nada, nem mesmo os laços familiares e as tradições religiosas do seu povo se sobrepuseram ao Pai. Todas as coisas tornaram-se relativas e só tiveram sentido na exata medida de sua relação com o Pai.
O batismo, portanto, consagrou Jesus para a missão, mas de uma forma muito particular. Ele não seria, como os rabis de sua época, um mero interpretador das Escrituras. Por meio dele, foi possível ouvir a voz do Pai e contemplar sua ação em favor da humanidade.

Oração
Senhor Jesus, que eu possa acolher-te como filho querido do Pai e, em ti, fazer a experiência de Deus.

 

Quem são os Três Reis Magos? São Beda nos explica.

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Os Três Reis Magos ou simplesmente “Os Magos”, a que a tradição deu os nomes de Melchior, Baltazar e Gaspar, são personagens da narrativa cristã que visitaram Jesus após o seu nascimento (Evangelho de Mateus). A Escritura diz “uns magos”, que não seriam, portanto, reis nem necessariamente três mas, talvez, sacerdotes da religião zoroástrica da Pérsia ou conselheiros. Como não diz quantos eram, diz-se três pela quantia dos presentes oferecidos.

Talvez fossem astrólogos ou astrónomos, pois, segundo consta, viram uma estrela e foram, por isso, até a região onde nascera Jesus, dito o Cristo. Assim os magos, sabendo que se tratava do nascimento de um rei, foram ao palácio do rei Herodes em Jerusalém. Perguntaram-lhe sobre a criança mas ele disse nada saber. No entanto, Herodes alarmou-se e sentiu-se ameaçado e pediu aos magos que, se encontrassem o menino, o informassem, pois iria adorá-lo também, embora suas intenções fossem a de matá-lo.

A estrela, conta o evangelho, precedia-os e parou sobre o local onde estava o menino Jesus. “E vendo a estrela, alegraram-se eles com grande e intenso júbilo” (Mt 2, 10). Os Magos ofereceram três presentes ao menino Jesus, ouro, incenso e mirra, cujo significado e simbolismo espiritual é, juntamente com a própria visitação dos magos, um resumo do evangelho e da fé cristã, embora existam outras especulações respeito do significado das dádivas dadas por eles: o ouro pode representar a realeza (eles procuravam o “Rei dos Judeus”); o incenso pode representar a fé, pois o incenso é usado nos templos para simbolizar a oração que chega a Deus; a mirra, resina antiséptica usada em embalsamamentos desde o Egipto antigo, remete-nos para o género da morte de Jesus, o martírio, sendo que um composto de mirra e aloés foi usado no embalsamamento de Jesus (João 19, 39 e 40).

“Sendo prevenidos em sonhos a não voltarem à presença de Herodes, regressaram por outro caminho a sua terra” (Mt 2, 12). Nada mais a Escritura diz sobre essa história cheia de poesia, não havendo também quaisquer outros documentos históricos sobre eles.

A melhor descrição dos reis magos foi feita por São Beda, o Venerável (673-735), que no seu tratado “Excerpta et Colletanea” assim relata: “Melchior era velho de setenta anos, de cabelos e barbas brancas, tendo partido de Ur, terra dos Caldeus. Gaspar era moço, de vinte anos, robusto e partira de uma distante região montanhosa, perto do Mar Cáspio. E Baltazar era mouro, de barba cerrada e com quarenta anos, partira do Golfo Pérsico, na Arábia Feliz”.

Quanto a seus nomes, Gaspar significa “Aquele que vai inspecionar”, Melchior quer dizer: “Meu Rei é Luz”, e Baltazar se traduz por “Deus manifesta o Rei”.

Como se pretendia dizer que simbolizavam os reis de todo o mundo, representariam as três raças humanas existentes, em idades diferentes. Segundo a mesma tradição, Melchior entregou-Lhe ouro em reconhecimento da realeza; Gaspar, incenso em reconhecimento da divindade; e Baltazar, mirra em reconhecimento da humanidade.

A exegese vê na chegada dos reis magos o cumprimento a profecia contida no livro dos Salmos (Sl. 71, 11): “Os reis de toda a terra hão de adorá-Lo”.

Devido ao tempo passado até que os Magos chegassem ao local onde estava o menino, por causa da distância percorrida e da visita a Herodes, a tradição atribuiu à visitação dos Magos o dia 6 de Janeiro. Algumas Conferências Episcopais decidiram, contudo, celebrar a festa da Epifania no primeiro domingo de Janeiro (quando não coincide com o dia 1)

Devemos aos Magos a troca de presentes no Natal. Dos presentes dos Magos surgiu essa tradição em celebração do nascimento de Jesus. Em diversos países a principal troca de presentes é feita não no Natal, mas no dia 6 de Janeiro, e os pais muitas vezes se disfarçam de reis magos.

Nos países em que a Epifania se celebra neste dia, as leituras da liturgia são Is 60, 1-6; Sl 71, 2.7-8.10-13; Ef 3, 2-3.5-6; Mt 2, 1-12

2 de janeiro: Terça-feira, Tempo do Natal. Santos Basílio Magno e Gregório Nazianzeno.

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Discípulas e discípulos de Jesus,
Feliz ano novo.
Para acreditar, é preciso ser humildes como João Batista. O homem temperado na solidão do deserto esconde-se e desaparece à sombra d´Aquele que Se apresenta ao mundo. A sua missão foi exatamente dar testemunho. João não negou a Cristo.
Com a bênção de Deus sob o manto de Nossa Senhora.
Pe. Agenor Sbaraini, CS

Evangelho do dia: (João 1,19-28)

Aleluia, aleluia, aleluia.
Depois de ter falado, no passado, aos nossos pais pelos profetas muitas vezes, em nossos dias Deus falou-nos por seu Filho (Hb 1,1s).

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João.


1 19 Este foi o testemunho de João, quando os judeus lhe enviaram de Jerusalém sacerdotes e levitas para perguntar-lhe: “Quem és tu?”
20 Ele fez esta declaração que confirmou sem hesitar: “Eu não sou o Cristo”.
21 “Pois, então, quem és?”, perguntaram-lhe eles. “És tu Elias?” Disse ele: “Não o sou”. “És tu o profeta?” Ele respondeu: “Não”.
22 Perguntaram-lhe de novo: “Dize-nos, afinal, quem és, para que possamos dar uma resposta aos que nos enviaram. Que dizes de ti mesmo?”
23 Ele respondeu: “Eu sou a voz que clama no deserto: ‘Endireitai o caminho do Senhor, como o disse o profeta Isaías’”.
24 Alguns dos emissários eram fariseus.
25 Continuaram a perguntar-lhe: “Como, pois, batizas, se tu não és o Cristo, nem Elias, nem o profeta?”
26 João respondeu: “Eu batizo com água, mas no meio de vós está quem vós não conheceis.
27 Esse é quem vem depois de mim; e eu não sou digno de lhe desatar a correia do calçado”.
28 Este diálogo se passou em Betânia, além do Jordão, onde João estava batizando.
Palavra da Salvação.

Meditando o evangelho – fonte: www.domtotal.com

UMA DEFINIÇÃO DE IDENTIDADE

João Batista teve sua parcela de colaboração no projeto de Deus, com uma tarefa aparentemente simples: anunciar a chegada do Messias e predispor o povo para acolhê-lo. Contudo, defrontou-se com sérias dificuldades. A maior delas tocava sua identidade de Precursor. Sua figura ascética levava as pessoas a tomá-lo por Messias. Ele, porém, se esforçava para explicar não ser o Cristo, nem pretender sê-lo, reconhecendo-se apenas como uma voz clamando para que as pessoas se preparassem para a vinda do Messias.
João definia sua identidade confrontando-se com o Messias, que ele nem conhecia. Tinha consciência da superioridade daquele que viria depois dele. Por isso, na sua humildade, reconhecia não ser digno nem mesmo de curvar-se para desatar-lhe as correias das sandálias. Essa consciência mantinha-o livre da tentação de usurpar uma posição que não lhe pertencia.
O realismo de João não o impedia de realizar seu ministério com simplicidade. Ele não era um concorrente do Messias. Não agia por iniciativa própria; apenas fazia o que lhe fora pedido por Deus. Seu compromisso com ele impedia-o de extrapolar os limites do seu ministério. Sua figura só tinha importância por causa do Messias que estava para vir.
Foi a humildade de João que fez dele um grande homem, pois a verdadeira grandeza consiste em reconhecer a própria indignidade diante do Pai e colocar-se a serviço dele.

Oração
Senhor Jesus, ensina-me a servir ao Pai e a ti, com simplicidade de coração, reconhecendo minha pequenez.

 

Santos do dia.

Hoje diríamos que são Basílio era um homem de sorte, pois sua família contava com grande número de santos: sua avó Macrina, a mãe Emélia, a irmã Macrina e os irmãos Pedro, bispo de Sebaste e Gregório, bispo de Nissa. Além disso foi amigo íntimo de outro santo: Gregório Nazianzeno. Eles estão juntos no calendário litúrgico porque tiveram as mesmas aspirações à santidade, os mesmos níveis culturais e alimentaram a mesma chama de vocação à vida monástica. Aliás, são Basílio é pioneiro da vida cenobítica no Oriente: no ano 358 juntamente com o seu amigo, num retiro solitário em Neocesareia no Ponto, redigiu duas importantes Regras que orientam a vida dos monges, que por causa dele foram chamados basilianos.

Como aconteceu também a outras ilustres personagens, pôde desfrutar bem pouco tempo da solidão e do silêncio, tão caros ao seu coração. Ordenado sacerdote e depois chamado para reger a diocese de Cesareia da Capadócia, teve de empenhar-se na defesa do dogma cristão contra o arianismo, que se tornara forte graças ao apoio do imperador Valente. Basílio recolheu assim a herança de santo Atanásio e, como este, soube apoiar-se na autoridade do pontífice romano para debelar o erro. Não foi, porém, seu empenho doutrinal que lhe mereceu, em vida, o apelido de Magno (grande). Isso foi por causa da sua intensa atividade pastoral, de suas vibrantes homilias, de seus vigorosos opúsculos, como a Carta aos jovens e rico Epistolário.

O tema por ele preferido e enfocado era o da caridade concreta: ajudar aos irmãos necessitados. Dirigia-se a um interlocutor imaginário: “A quem fiz injustiça conservando o que é meu? Dizes tu? Diga-me, sinceramente, o que te pertence? De quem o recebeste? Se cada um se contentasse com o necessário e desse aos pobres o supérfluo, não haveria nem ricos nem pobres”. Ele não se contentava com palavras: às portas da cidade de Cesareia deu vida a um verdadeiro reino da caridade com hospícios, asilos, hospitais, laboratórios e escolas artesanais.

São Gregório Nazianzeno nasceu no mesmo ano que são Basílio (330). Sobreviveu dez anos ao amigo (morreu em 379). Homem de estudo e poeta, pela sua excelente doutrina e inflamada eloquência recebeu a alcunha de teólogo. É famoso o seu apaixonado Discurso de adeus, proferido quando teve de abandonar Constantinopla por causa das tramas de seus adversários. Escreveu em seus Poemas morais: “Tudo é instável para que amemos as coisas estáveis”.

Extraído do livro:
Um santo para cada dia, de Mario Sgarbossa e Luigi Giovannini.

Solenidade de Maria Mãe de Deus. Ultimo dia da oitava do Natal.

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Seguidoras e seguidores de Jesus,

Feliz ano novo.

Abençoado 2018.

Neste dia, a liturgia coloca-nos diante de evocações diversas, ainda que todas importantes. Celebra-se, em primeiro lugar, a Solenidade de Santa Maria, Mãe de Deus: somos convidados a contemplar a figura de Maria, aquela mulher que, com o seu “sim” ao projeto de Deus, nos ofereceu Jesus, o nosso libertador. Celebra-se, em segundo lugar, o Dia Mundial da Paz: em 1968, o Papa Paulo VI propôs aos homens de boa vontade que, neste dia, se rezasse pela paz no mundo. Celebra-se, finalmente, o primeiro dia do ano civil: é o início de uma caminhada percorrida de mãos dadas com esse Deus que nos ama, que em cada dia nos cumula da sua bênção e nos oferece a vida em plenitude.

As leituras que hoje nos são propostas exploram, portanto, estas diversas coordenadas. Elas evocam esta multiplicidade de temas e de celebrações.

O Evangelho mostra como a chegada do projeto libertador de Deus (que se tornou realidade plena no nosso mundo através de Jesus) provoca alegria e felicidade naqueles que não têm outra possibilidade de acesso à salvação: os pobres e os marginalizados. Convida-nos também a louvar a Deus pelo seu amor e a testemunhar o desígnio libertador de Deus no meio dos homens. Maria, a mulher que proporcionou o nosso encontro com Jesus, é o modelo do crente que é sensível aos projetos de Deus, que sabe ler os seus sinais na história, que aceita acolher a proposta de Deus no coração e que colabora com Deus na concretização do projeto divino de salvação para o mundo.

Com a bênção de Deus sob o manto de Nossa Senhora,
Pe. Agenor Sbaraini, CS

 Missa Santa Maria Mãe de Deus.

Palavra de Deus: Números 6,22-27; Gálatas 4,4-7; Lucas 2,16-21.

 

 

Evangelho do dia: (Lucas 2,16-21)

Aleluia, aleluia, aleluia.

De muitos modos, Deus outrora nos falou pelos profetas; 
nestes tempos derradeiros, nos falou pelo seu Filho (Hb 1,1s). 

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.

2 16 Os pastores foram com grande pressa e acharam Maria e José, e o menino deitado na manjedoura. 17 Vendo-o, contaram o que se lhes havia dito a respeito deste menino.
18 Todos os que os ouviam admiravam-se das coisas que lhes contavam os pastores.
19 Maria conservava todas estas palavras, meditando-as no seu coração.
20 Voltaram os pastores, glorificando e louvando a Deus por tudo o que tinham ouvido e visto, e que estava de acordo com o que lhes fora dito.
21 Completados que foram os oito dias para ser circuncidado o menino, foi-lhe posto o nome de Jesus, como lhe tinha chamado o anjo, antes de ser concebido no seio materno.
Palavra da Salvação.

 

A VERDADEIRA MUDANÇA SÓ PODE VIR DE DENTRO

Reflexões de P. Paulo Mazzi.

 

            Estamos diante do começo de um novo ano, e a vida nos convida a recomeçar. Na verdade, todos nós, todo ser humano, traz ou deveria trazer consigo o desejo de recomeçar. Deus nos convida a recomeçar, e recomeçar não significa simplesmente continuar a fazer as coisas como estamos fazendo; recomeçar significa retomar nossos ideais, reativar nossos sonhos e recuperar os valores que dão sentido à nossa vida.

            Em nome do quê nós vamos recomeçar? Em nome da mudança de calendário de 2017 para 2018? Para recomeçar é preciso ter a convicção que um novo começo é possível, e nós, cristãos, sabemos que um novo começo é sempre possível porque Deus se apresenta na Sagrada Escritura como Aquele que faz novas todas as coisas (cf. Ap 21,5). Além disso, o seu Espírito é descrito como Aquele que renova a face da terra (cf. Sl 104,30). Sim. A rotina é inevitável e ela marca a vida de todo ser humano. Porém nós, cristãos, não nos propomos a viver a vida como usuários de droga, que vivem buscando sensações novas a cada instante, e por isso mudam de droga constantemente, porque querem experimentar sensações diferentes, até morrerem de overdose. Nós, cristãos, olhamos a vida como Maria, procurando nos perguntar, nos acontecimentos mais rotineiros e aparentemente banais do nosso dia a dia, o que Deus está querendo nos dizer, quais os apelos do seu Espírito, para que a nossa vida se abra ao novo que Deus quer gerar em nós (cf. Lc 2,19).

            Certamente cada um de nós deseja e espera por alguma mudança neste novo ano que nasce. Mas é importante nos dar conta de que as coisas só mudam quando nós decidimos mudar. A mudança nunca vem de fora; ela sempre vem de dentro. Por isso, é muito importante estarmos conscientes de que os maiores obstáculos para a mudança se encontram dentro de nós, e não fora. O maior inimigo da mudança não é o outro, nem as circunstâncias, mas nós mesmos. Nós até podemos dizer da boca pra fora que gostaríamos que a nossa vida fosse diferente em 2018, mas precisamos ter a sinceridade e a humildade de reconhecer que nós temos muita resistência em mudar. Por mais que reclamemos da rotina da vida, nós sempre buscamos acomodação, sempre procuramos nos sentir seguros, agarrando-nos aos nossos velhos hábitos e trabalhando contra as mudanças que gostaríamos que acontecessem em nossa vida.

            Nunca como hoje as pessoas estiveram tão abertas a mudanças: elas demonstram não ter dificuldade nenhuma em mudar de religião, de igreja, de parceiro(a), de opinião, de roupa e de corte de cabelo, mas essas mudanças são “epidérmicas”, superficiais. São mudanças externas; por dentro, essas pessoas continuam as mesmas: mesquinhas, egoístas, desonestas, corruptas, imaturas, preguiçosas, chantagistas, sem disposição séria para se responsabilizarem pela própria vida, desfazer-se de suas máscaras, jogarem fora suas muletas e pararem de culpar os outros pela vida sem sentido que levam. Por isso, o apóstolo Paulo nos convida a abandonarmos a nossa postura de adultos acomodados e infantilizados, e assumirmos com determinação e responsabilidade o nosso papel diante da vida, como pessoas que carregam dentro de si o Espírito do próprio Filho de Deus, Espírito que confirma que somos filhos e não escravos (cf. Gl 4,7), isto é, pessoas capacitadas pelo próprio Deus para se tornarem um ser humano melhor e a fazer deste mundo um lugar melhor. Se toda mudança dá trabalho e exige determinação e perseverança, nós temos a graça do Espírito Santo que nos sustenta neste sentido.      

            O encontro dos pastores com o menino Jesus nos coloca uma pergunta: para onde estamos olhando nesta virada de ano? Os pastores nos convidam a olhar para Jesus Cristo, o mesmo ontem, hoje e sempre (cf. Hb 13,8), Aquele que era, que é e que vem (cf. Ap 1,4.8). Em Suas mãos depositamos o nosso passado, certos de que Ele nos redime de todos os nossos pecados; em Suas mãos também depositamos o nosso presente, certos de que Ele cuida de nós e dirige o nosso caminho; em Suas mãos, enfim, depositamos o nosso futuro, sabendo que nenhum daqueles que n’Ele espera ficará desapontado. Se muitas incertezas rondam o nosso coração diante do novo ano que nasce, olhamos para Jesus e dizemos com a mais profunda convicção do nosso coração: “Sei em quem acreditei” (2Tm 2,12); sei em quem depositei a minha fé; sei pela Palavra de quem eu oriento a minha consciência, a minha conduta, a minha vida.  

                Algumas pessoas dizem que 2017 é um ano para ser esquecido, por causa do sofrimento que passaram (como se 2018 viesse com a garantia de que não iremos sofrer!). Ora, as coisas ruins acontecem não para serem esquecidas, mas para nos ensinar alguma coisa. Politicamente, 2017 foi um ano onde o esgoto de Brasília começou a ser exposto de maneira mais profunda pela Lava Jato, revelando que a Praça dos Três Poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário) está corrompida, está infestada por ratos que disseminam a leptospirose da violência, da desigualdade social, da pobreza, do desemprego, da ruína da saúde e da educação por todo o nosso país. Nunca como neste ano de 2017 ficamos conscientes de tanto roubo, de tanta corrupção e assistimos a tanta impunidade, a ponto de termos que admitir que o Brasil hoje é um país (des)governado por bandidos e assassinos; bandidos, porque roubam desmedida e

descaradamente; assassinos, porque o dinheiro que desviam causa estragos sociais, como a pobreza e a violência. Muitos desses bandidos e assassinos ainda ocupam a cadeira do Executivo, a maior parte das cadeiras do Legislativo e uma boa parte das cadeiras do Judiciário. Não nos esqueçamos que neste ano de 2018 teremos a possibilidade de varrer do cenário nacional, com o nosso voto, se não todos, pelos menos boa parte deles, caso se apresentem alternativas para tanto.

            Neste início de ano, a Igreja suplica com o salmista: “Que Deus nos dê a sua graça e sua bênção, e sua face resplandeça sobre nós! Que na terra se conheça o seu caminho e a sua salvação por entre os povos” (Sl 67,2-3). Exatamente hoje, oito dias após o Natal, o Evangelho nos fala que “quando se completaram os oito dias (…), deram-lhe o nome de Jesus, como fora chamado pelo anjo antes de ser concebido” (Lc 2,21). O nome “Jesus” significa “Deus salva”, de modo que Pedro, cheio do Espírito Santo, declarou:“Em nenhum outro existe salvação, pois debaixo do céu não existe outro nome dado aos homens, pelo qual possamos ser salvos” (At 4,12). Portanto, nesta noite de ano novo invocamos o nome de Jesus sobre nós, sobre a nossa Igreja e sobre a face da terra, lembrando que, em Jesus Cristo, o Pai nos abençoou do alto do céu com toda a bênção do seu Espírito (cf. Ef 1,3). Assim, diante do Santíssimo Nome de nosso Senhor Jesus Cristo, nós cantamos:

https://www.youtube.com/watch?v=3Tn8XYWsPx8 (Benedicat)*

 * Um dia no Monte Alverne, Frei Leão se encontrava em um momento de grande aflição e pediu a Frei Francisco uma palavra sua. Frei Francisco escreveu esta Bênção a próprio punho (um dos únicos manuscritos de São Francisco). Frei Leão o guardou junto a seu hábito, em um pequeno bolso junto ao coração, e só foi encontrado pelos frades no momento de sua morte. Este pequeno manuscrito é hoje guardado no Sacro Convento de Assis, como uma verdadeira relíquia do amor fraterno que une os corações no Amor a Cristo.

 

TEXTO ORIGINAL – Benedictio Fratri Leoni data

 

Benedicat tibi Dominus et custodiat te; ostendat faciem suam tibi et misereatur tui. Convertat vultum suum ad te et det tibi pacem (Num 6,24-26). Dominus benedicat, frater Leo, te (cfr. Num 6,27).

 TEXTO TRADUZIDO – Bênção dada a Frei Leão

 O Senhor te abençoe e te guarde; mostre sua face para ti e tenha misericórdia de ti. Volte seu rosto para ti e te dê a paz (Nm 6,24-26). O Senhor te abençoe, Frei Leão (cfr. Nm 6,27).