12 de janeiro. 2º Dia da Novena a São Sebastião. Evangelho do dia: Marcos 2,1-12

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Discípulas e discípulos de Jesus,
O Senhor está no meio de nos!
A «palavra», em Jesus, consiste em «falar» e em «fazer». Por isso, as curas realizadas por Jesus são «palavra». Marcos, depois de nos dizer que Jesus «anunciava a palavra» (v. 2), oferece-nos um exemplo plástico dessa «palavra atuante».
Com a bênção de Deus sob o manto de Nossa Senhora.
Pe. Agenor Sbaraini, CS
 

Evangelho do dia: (Marcos 2,1-12)

Aleluia, aleluia, aleluia.
Um grande profeta surgiu entre nós e Deus visitou o seu povo, aleluia (Lc 7,16).

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos.
2 1 Alguns dias depois, Jesus entrou novamente em Cafarnaum e souberam que ele estava em casa.
2 Reuniu-se uma tal multidão, que não podiam encontrar lugar nem mesmo junto à porta. E ele os instruía.
3 Trouxeram-lhe um paralítico, carregado por quatro homens.
4 Como não pudessem apresentar-lho por causa da multidão, descobriram o teto por cima do lugar onde Jesus se achava e, por uma abertura, desceram o leito em que jazia o paralítico.
5 Jesus, vendo-lhes a fé, disse ao paralítico: “Filho, perdoados te são os pecados.”
6 Ora, estavam ali sentados alguns escribas, que diziam uns aos outros:
7 “Como pode este homem falar assim? Ele blasfema. Quem pode perdoar pecados senão Deus?”
8 Mas Jesus, penetrando logo com seu espírito em seus íntimos pensamentos, disse-lhes: “Por que pensais isto nos vossos corações?
9 Que é mais fácil dizer ao paralítico: Os pecados te são perdoados, ou dizer: Levanta-te, toma o teu leito e anda?
10 Ora, para que conheçais o poder concedido ao Filho dó homem sobre a terra (disse ao paralítico),
11 eu te ordeno: levanta-te, toma o teu leito e vai para casa.”
12 No mesmo instante, ele se levantou e, tomando o leito, foi-se embora à vista de todos. A multidão inteira encheu-se de profunda admiração e puseram-se a louvar a Deus, dizendo: “Nunca vimos coisa semelhante.”
Palavra da Salvação.

Meditando o evangelho – fonte: www.domtotal.com

O PODER DA FÉ

Os gestos poderosos realizados por Jesus pressupunham a fé por parte de quem se beneficiava deles. Não eram gestos mágicos, cujos efeitos independiam da liberdade humana. Antes, fluíam de uma relação com Jesus, onde o amor se manifestava em forma de misericórdia.
Jesus defrontou-se com muitas pessoas cujas expressões de fé o sensibilizavam. A fé do homem carente de cura para sua paralisia e de seus ajudantes foi claramente observada por Jesus. Ela não foi expressa com palavras, mas se escondeu atrás da sucessão de gestos que os fizeram chegar até Jesus. A fé os moveu a procurar Jesus como única possibilidade de solução para aquela grave doença. Levou-os a recorrer a um caminho difícil e perigoso para atingir seu objetivo. Deu ao doente uma certeza tal no poder de Jesus, a ponto de não hesitar em cumprir a ordem recebida, levantando-se e indo embora carregando o leito onde jazia. Na raiz do milagre, portanto, estava uma fé entranhada em Jesus.
Muitos, ao contemplarem o milagre, puseram-se a louvar a Deus que ofereceu à humanidade um dom tão excelente. Os milagres, todavia, tinham um objetivo mais radical: levar ao reconhecimento de Jesus como Filho de Deus. Em outras palavras, eles visavam suscitar a fé em Jesus e o seu seguimento.

Oração
Senhor Jesus, suscita no meu coração uma fé profunda em ti que me faça capaz de experimentar a grandeza de tua misericórdia.

Segundo Dia, reflexão: São Sebastião, testemunha de caridade. Sebastião, feito cristão pelo batismo, começou a ser, em Roma, entre muitos coirmãos na fé, vivo testemunho de caridade. Dizem os historiadores que, como conseqüência das perseguições, eram então numerosos os prisioneiros e os que se tornavam pobres porque o governo seqüestrava os seus bens. Sebastião deu-se ao intenso exercício da caridade, visitando os encarcerados e confortando-os, encorajando-os e ajudando os que foram atingidos pela pobreza. Muito antes, pois, de dar o testemunho do martírio, Sebastião dava perante todos o testemunho da caridade. Hoje em dia são muitas pessoas marginalizadas e desempregadas. É, certamente, a nova legião de sofredores mais característica de nossos dias. Só a caridade dos verdadeiramente cristãos poderá socorre-los, ampara-los e estimulá-los. São Sebastião se apresenta, assim como modelo e exemplo que devemos imitar. E, certamente também, como intercessor no céu, por aqueles que sofrem entre nós privações e falta de conforto. Peçamos a nosso santo resignação para os que sofrem e coragem para sermos todos testemunhas da caridade fraterna.

Oração: Ó glorioso Santo, que nos legais tão belo exemplo de coragem e caridade, nós vos pedimos que nos alcanceis de Deus o amparo para os pobres e marginalizados, e, para todos os cristãos, particularmente para nós que vos reverenciamos nesta novena, a graça do andor na caridade e da comiseração para com os sofredores. Por Cristo nosso Senhor, na unidade do espírito Santo. Amém. Pai-nosso, Ave-Maria e Glória ao Pai. São Sebastião, rogai por nós !